domingo, 15 de março de 2015

O Blog da GraviMater está de endereço novo! Seguindo a orientação de quem entende tudo de sites, resolvi modernizar o meu. Mas não foi só isso, a cor da marca foi suavizada e a frase modificada. Os posts daqui estão todos na nossa nova casa. Espero que gostem! 






quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Rastreio Combinado do 1º trimestre


O Rastreio Pré-Natal ou Rastreio Combinado do 1º Trimestre é um conjunto de exames (imagem e sangue) com o objetivo de avaliar o grau de risco para a Trissomia 21 (Síndrome de Down), Trissomia 18 (Síndrome de Edwards) e Trissomia 13 (Síndrome de Patau). Deve ser realizado entre a 11ª semana e a 13ª semana + 6 dias de gestação.

Através da USG morfológica se obtém a medida do comprimento craniocaudal (CCC/CRL), da translucência nucal (TN/NT) e detecção do osso nasal (ON/NB) do bebê. O exame do sangue materno revela a dosagem da Proteína Plasmática A Associada à Gravidez (PAPP-A) e da Gonadotrofina Coriônica Humana Livre (Freeß-hCG). Os valores revelados por estes exames são associados e o resultado é expresso em risco:

Baixo Risco/Rastreio Negativo: significa que há uma baixa probabilidade do bebê ter alguma malformação, mas não garante que ele não a tenha.

Alto Risco/Rastreio Positivo: significa grande probabilidade de ter um feto com uma das trissomias. Neste caso o médico pode optar por fazer uma amniocentese ou biópsia das vilosidades coriônicas para um diagnóstico mais preciso.

O diagnóstico definitivo das malformações referidas só pode ser feito através de exames invasivos como a biópsia das vilosidades coriónicas ou a amniocentese, onde são colhidas células do bebê para estudar seu cariótipo.

Segundo a Fetal Medicine Foundation (FMF), entidade que promove a investigação na área da medicina fetal, o rastreio combinado do 1º trimestre tem uma taxa de detecção de 97%, com 3% de falsos positivos. A FMF sugere que se realize o cálculo de risco no 1º trimestre a todas as grávidas, independentemente da sua idade.


Em Salvador, se você quiser fazer a USG na Delfin ou no Image (pra mim as melhores clínicas), é preciso marcar com bastante antecedência, pois as agendas estão sempre lotadas. Eu fiz em outro lugar (e não gostei), pois, como contei aqui, quando iniciei o pré-natal já estava na 12ª semana de gestação.

IMPORTANTE: para fazer o exame de sangue são necessárias informações da USG, portanto é preciso levá-la para o laboratório. Indico o Laboratório Leme, pois ele fornece o resultado de uma maneira mais completa.

*Informações retiradas do site da Fetal Medicine Fundation
QUAL O MELHOR TIPO DE PARTO?

Dentre tantas dúvidas que permeiam a gestação, essa certamente é uma das que deixam a gestante mais apreensiva: afinal, qual a melhor forma de trazer um filho ao mundo? Didaticamente, podemos classificar três formas de nascer: através de parto natural, normal ou cesariana.

O parto natural, como o próprio nome sugere, é aquele em que não há intervenções e todo o processo ocorre naturalmente, ou seja, sem anestesia, episiotomia, tricotomia, ocitocina, etc. A maioria das mulheres que optam por este tipo de parto dão à luz em suas casas ou em centros de parto normal, mas ele pode acontecer também no ambiente hospitalar. Quando há algum tipo de intervenção, mas a via de parto é vaginal, o parto é classificado como normal. A cesariana é uma cirurgia, indicada quando há alguma complicação na gestação e risco de vida para a mãe e/ou o bebê, onde é feita uma incisão no baixo ventre para a retirada do feto. Tanto o parto normal quanto a cesariana só podem ocorrer em maternidades.

E o parto humanizado de que se fala tanto? A humanização do parto não é mais uma técnica, mas o respeito à fisiologia do parto e à mulher. Humanizar o nascimento é oferecer ao bebê e a mãe um ambiente seguro, confortável e acolhedor. É dar à gestante informação verdadeira, mostrar evidências, para que ela decida a melhor forma de parir. É não impor nenhum tipo de procedimento desnecessário e sem seu consentimento. Humanizar o parto é dar liberdade de escolha à mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades. Por fim, humanizar é perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e de sua família.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Doulas do Grupo Amo Parto


Começou hoje o curso para Doulas do Grupo Amo Parto. Finalmente um curso com esta temática em terras baianas. Fiquei super feliz em ver as inscrições esgotadas e a participação de um homem no curso. Sim, teremos um Doulo! 

Sei que ainda há um longo caminho para percorrer até a mudança de paradigma no atendimento à gestação e parto no Brasil, mas estamos dando passos importantes. Ao final desta semana também serei Doula e espero fazer parte dessa belíssima caminhada.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Hoje, na página do filme O Renascimento do Parto no Facebook, foi publicado um excelente texto sobre os riscos da cesariana em relação ao parto normal. Ele foi escrito pela Enfermeira Obstetra, Parteira Domiciliar e Pesquisadora Maíra Libertad. Segue o texto na íntegra:

Diga tudo. Mas não diga que a cesárea é tão segura quanto um parto normal.

Morte materna: Mais mulheres parecem morrer como resultado da cesárea, mas o número excedente não pode ser calculado a partir dos estudos examinados.

Parada cardíaca: Evidências limitadas sugerem que um número excedente MODERADO de mulheres saudáveis pode passar por uma parada cardíaca associada à cesárea, comparadas com mulheres similares que planejaram um parto vaginal.

Histerectomia de emergência: Um número adicional PEQUENO a MODERADO de mulheres que são submetidas à cesárea passam por histerectomias de emergência, quando comparadas a mulheres que têm um parto vaginal.

Eventos tromboembólicos (coágulos no sangue): Um número adicional PEQUENO a MODERADO de mulheres saudáveis desenvolvem coágulos em decorrência da cesárea.

Complicações anestésicas: Evidências limitadas sugerem que um número adicional MODERADO de mulheres saudáveis que têm cesáreas pode passar por complicações com a anestesia, quando comparadas com mulheres similares que têm partos vaginais espontâneos.

Infecções maiores: Evidências limitadas sugerem que um número adicional MODERADO a GRANDE de mulheres saudáveis que têm cesárea planejada passam por infecções pós-parto maiores, quando comparadas a mulheres que têm ou planejam um parto vaginal.

Complicações raras e com risco de morte: Evidências limitadas sugerem que mais mulheres apresentam embolia por líquido amniótico ou pseudoaneurisma de artéria uterina depois de uma cesárea do que após um parto vaginal, mas esse número excedente não pode ser calculado dos estudos analisados.

Infecção da ferida (da cesárea ou perineal): Um número excedente GRANDE de mulheres saudáveis submetidas à cesárea tem infecções da ferida comparadas com aquelas que planejam um parto vaginal.

Hematoma (da cesárea ou perineal): Evidências limitadas sugerem que um número excedente GRANDE de mulheres saudáveis tem hematomas da ferida após cesárea, quando comparadas a mulheres que planejam um parto vaginal.

Deiscência da ferida (da cesárea ou perineal): Evidências limitadas sugerem que um número adicional PEQUENO de mulheres saudáveis submetidas à cesárea tem deiscência da ferida, quando comparadas a mulheres planejando um parto vaginal.

Permanência no hospital: Cesárea planejada aumenta a duração da internação entre 0,6 e 2 dias, quando comparada ao parto vaginal planejado.

Readmissão no hospital após a alta: Um número adicional MODERADO a GRANDE de mulheres saudáveis que tiveram cesárea requerem reinternação após a alta.

Problemas com a recuperação física: Com a exceção da presença de hemorroidas, que são mais comuns após o parto vaginal, um número adicional GRANDE a MUITO GRANDE de mulheres que passam por uma cesárea apresentam problemas de recuperação física, incluindo: saúde geral, dores no corpo, cansaço extremo, problemas de sono, problemas intestinais, habilidade para realizar suas atividades diárias e atividades pesadas, quando comparadas a mulheres que têm partos vaginais espontâneos.

Dor pélvica crônica: Mais mulheres apresentam dor pélvica crônica depois de uma cesárea do que após um parto vaginal, mas o número excedente não pode ser calculado a partir dos estudos analisados.

Quais efeitos físicos relacionados aos bebês podem ocorrer mais frequentemente após uma cesárea (quando se compara ao parto vaginal)?

Mortalidade neonatal: Evidências limitadas sugerem que os bebês de mulheres que têm uma primeira cesárea eletiva podem estar sob maior risco de morte neonatal comparados a mulheres de baixo risco planejando um parto vaginal, mas o número excedente de mortes não pode ser calculado a partir dos estudos incluídos.

Síndrome do desconforto respiratório: Quando o nascimento ocorre antes das 39 semanas, mais bebês nascidos por cesárea apresentam síndrome da angústia respiratória do recém-nascido, mas o número excedente não pode ser calculado a partir dos estudos analisados.

Hipertensão pulmonar: Evidências limitadas sugerem que um número adicional MODERADO de bebês nascidos por cesárea eletiva podem desenvolver hipertensão pulmonar.

Ausência de amamentação: Evidências conflitantes sugerem que bebês nascidos por cesárea podem estar sob risco adicional de não serem amamentados.

Qual papel a cesárea pode desempenhar no desenvolvimento de doenças crônicas da infância (quando se compara ao parto vaginal)?

Asma: Cesárea aumenta a probabilidade de desenvolver asma na infância, mas o número excedente de casos não pode ser calculado a partir dos estudos analisados.

Diabetes Tipo 1: Cesárea aumenta a probabilidade de desenvolver diabetes Tipo 1 na infância, mas o número excedente de casos não pode ser calculado a partir dos estudos analisados.

Rinite alérgica: Cesárea aumenta a probabilidade de desenvolver rinite alérgica na infância, mas o número excedente de casos não pode ser calculado a partir dos estudos analisados.

Alergia alimentar sintomática: Evidências limitadas e conflitantes sugerem que a cesárea aumenta a probabilidade de desenvolver alergia alimentar na infância, mas o número excedente de casos não pode ser calculado a partir dos estudos analisados.

Obesidade: Evidências limitadas sugerem que um número adicional GRANDE de crianças nascidas por cesárea podem estar obesas aos 3 anos de idade (quando comparadas às nascidas de parto normal).

Quais são os potenciais efeitos das cesáreas nas futuras gestações e partos das mulheres?

Fertilidade prejudicada: Mais mulheres apresentam problemas de fertilidade depois de uma cesárea do que após um parto vaginal, mas o número excedente não pode ser calculado dos estudos analisados.

Infertilidade voluntária: Um número excedente GRANDE a MUITO GRANDE de mulheres escolhe não engravidar novamente após uma cesárea.

Placenta prévia: Um número excedente PEQUENO de mulheres com uma primeira gestação terminada em cesárea desenvolve placenta prévia na gestação seguinte, mas o número excedente não pode ser calculado a partir dos estudos examinados. Um número excedente GRANDE de mulheres desenvolve placenta prévia após duas ou mais cesáreas.

Placenta acreta: Um número excedente PEQUENO de mulheres com um primeiro nascimento via cesárea desenvolve placenta acreta na gestação seguinte. Um número excedente GRANDE de mulheres desenvolve placenta acreta após múltiplas cesáreas.

Descolamento de placenta: Um número adicional MODERADO de mulheres com primeira gestação terminada em cesárea tem descolamento de placenta em gestações subsequentes.

Histerectomia: Um número adicional MODERADO de mulheres com primeira gestação terminada em cesárea requer uma histerectomia de emergência durante nascimentos subsequentes, quando comparadas a mulheres com partos vaginais prévios. Evidências limitadas sugerem que esse excedente aumenta em gestações subsequentes.

Ruptura uterina: Um número excedente MODERADO de mulheres com cesárea prévia passará por uma ruptura uterina, quando comparadas a partos vaginais anteriores.

Admissão em UTI: Evidências limitadas sugerem que um número adicional GRANDE de mulheres com cesáreas prévias são admitidas em UTI no nascimento seguinte, quando comparadas com mulheres com partos vaginais anteriores.

Readmissão no hospital após a alta: Evidências limitadas sugerem que um número adicional MODERADO de mulheres com cesáreas prévias são readmitidas no hospital após a alta no nascimento seguinte, quando comparadas com mulheres com partos vaginais anteriores.

Quais são os potenciais efeitos de um útero com uma cicatriz nos futuros bebês?

Óbito fetal: Dados são conflitantes, mas sugerem que um número excedente PEQUENO a MODERADO de bebês crescendo em um útero com uma cicatriz terão óbito fetal.

Óbito perinatal ou neonatal: Dados são conflitantes, mas sugerem que mais bebês crescendo em um útero com uma cesárea podem morrer no final da gestação ou uma semana após o nascimento, mas o número excedente, se houver, não pode ser calculado a partir dos estudos examinados.

Nascimento prematuro ou baixo peso ao nascer: Dados são conflitantes sobre se uma cesárea prévia resulta em risco aumentado de nascimento prematuro e concomitante baixo peso ao nascer.

Pequeno para a idade gestacional (PIG): Dados são conflitantes sobre se uma cesárea prévia resulta em risco aumentado de bebê PIG em uma próxima gestação, quando comparado ao de mulheres com partos vaginais anteriores.

Necessidade de ventilação no nascimento: Evidências limitadas sugerem que um número adicional GRANDE de bebês cujas mães têm cesáreas prévias pode requerer ventilação (ajuda para respirar) no nascimento quando comparados a bebês cujas mães tiveram partos vaginais anteriores.

Estadia hospitalar maior do que 7 dias: Evidências limitadas sugerem que um número adicional GRANDE de bebês cujas mães têm cesáreas prévias tem uma internação de mais de 7 dias, comparados a bebês cujas mães tem partos vaginais anteriores.

Sumário dos Resultados

Nossa avaliação abrangente revela o seguinte:

De 14 resultados adversos maternos relacionados à gestação atual, evidências suficientes demonstram que 8 deles favorecem o parto vaginal (incluindo as mulheres que planejaram parto vaginal inicialmente e tiveram cesárea) e evidências limitadas sugerem que os 6 restantes também favorecem o parto vaginal.

De 4 desfechos adversos neonatais (relacionados ao bebê), evidências suficientes demonstram que 1 favorece o parto vaginal, evidências limitadas sugerem que 2 favorecem o parto vaginal e as evidências são conflitantes (inconclusivas) sobre 1 desfecho restante.

De 4 doenças da infância analisadas, evidências suficientes demonstra que 3 favorecem o parto vaginal e as evidências são conflitantes e limitadas para o desfecho restante.

Dos 3 resultados relacionados a aspectos psicossociais examinados, as evidências são conflitantes, mas sugerem uma possível associação com a cesárea em todos os 3.

Em relação às gestações subsequentes, dos 9 resultados adversos maternos avaliados, evidências suficientes demonstram que 6 favorecem o parto vaginal no nascimento anterior e evidências limitadas sugerem que os 3 restantes também favorecem o parto vaginal anterior.

Dos 6 resultados adversos perinatais em gestações subsequentes, evidências limitadas sugerem que 2 favorecem o parto vaginal e os dados são conflitantes para os outros 4.

Dos 5 desfechos relacionados à disfunção do assoalho pélvico, nenhum favorece o parto vaginal, a via de parto parece não influenciam em outros 2 e 3 favorecem a cesárea, porém, desses 3, 2 favorecem a cesárea apenas no curto prazo ou apenas no que diz respeito a sintomas leves ou moderados.

Dos 4 desfechos relacionados a lesões no bebê relacionadas ao nascimento, a via de parto parece não fazer diferença para 3 deles, nenhum favorece o parto vaginal e evidências limitadas sugerem que 1 favorece a cesárea.

Nota: Nas situações em que as diferenças entre as vias de parto puderam ser quantificadas, nós reportamos o tamanho dessas diferenças (diferença de risco absoluto) em uma escala de “MUITO PEQUENO” até “MUITO GRANDE” de acordo com as magnitudes padronizadas em um denominador de 10.000 [número de eventos em 10.000 nascimentos). A escala padronizada permite que os leitores façam comparações de forma rápida e fácil e 10.000 foi escolhido como denominador comum para capturar a ampla variação nas taxas de diversos resultados avaliados. Em alguns casos, os estudos reportaram apenas razões de risco ou de chance, o que significa que a diferença não pode ser quantificada (nestes casos, está informado no texto que, apesar de haver uma diferença positiva ou negativa em favor de uma das opções, ela não pode ser quantificada com os dados dos estudos disponíveis). A menos que mencionado de forma diferente, todas as diferenças foram estatisticamente significativas, isto é, é improvável que se devam apenas ao acaso.

Tradução livre e adaptada de trechos do documento “Vaginal or Cesarean Birth: What Is at Stake for Women and Babies?” (Parto vaginal ou cesárea: o que está em jogo para mulheres e bebês?) da organização Childbirth Connection, de 2012.
Referência completa: Childbirth Connection (2012). Vaginal or Cesarean Birth: What Is at Stake for Women and Babies? New York: Childbirth Connection. Full report available online at: http://transform.childbirthconnection.org/reports/cesarean
Companion materials for women available at:http://www.childbirthconnection.org/cesarean.

quinta-feira, 13 de março de 2014


Hoje, em todo o mundo, serão realizadas ações em comemoração ao Dia Mundial do Rim. Há mais de 10 anos a Sociedade Brasileira de Nefrologia coordena essa campanha no Brasil, levando para a população informações sobre os fatores de risco para a Doença Renal Crônica (DRC) e a importância do diagnóstico precoce. O objetivo é divulgar informações relacionadas às doenças renais, com foco principal na prevenção.

Em 2014 o tema do Dia Mundial do Rim é “1 em 10. O rim envelhece, assim como nós”, destacando a triste estatística de que 1 em cada 10 brasileiros tem algum problema renal.

Abaixo, o panfleto da campanha:


*Informações retiradas do site da SBN.

terça-feira, 11 de março de 2014

Tipos de Gestação Múltipla

A gravidez múltipla ocorre quando mais do que um feto nasce da mesma gestação. Os tipos de gestação gemelar são determinados pela quantidade de óvulos fecundados por espermatozoides. Sendo assim, se dividem da seguinte maneira:

Gravidez monozigótica: ocorre quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide e, após a fecundação, o zigoto resultante se divide em mais do que um embrião e origina gêmeos com a mesma carga genética, os gêmeos idênticos.

Gravidez heterozigótica: ocorre quando dois ou mais óvulos liberados no mesmo ciclo menstrual são fecundados pelo mesmo número de espermatozoides, dando origem a embriões geneticamente diferentes ou gêmeos fraternos. A forma mais comum de gravidez heterozigótica é a gravidez dizigótica, quando dois óvulos são fecundados por dois espermatozoides.

Gravidez polizigótica: corresponde a uma combinação de gravidez monozigótica com a heterozigótica, quando, por exemplo, um de dois óvulos fecundados se divide, originando dois gêmeos idênticos e um fraterno.

Outra classificação importante das gestações gemelares se dá pelo número de placentas (córion) e de sacos amnióticos (âmnio) originados após a fecundação, são elas:

Gravidez Monocoriônica: os bebês dividem a mesma placenta.

Gravidez Dicoriônica: há uma placenta para cada bebê.

Gravidez Monoamniótica: os bebês dividem o mesmo saco amniótico.

Gravidez Diamniótica: há um saco amniótico para cada bebê.

Fiz um gráfico que ajuda a entender melhor de que forma esses tipos se encontram.



A gravidez múltipla menos arriscada é a Dicoriônica-Dicamniótica, pois são gestações independentes. A que oferece mais riscos é a Monocoriônica-Monoamniótica. Em outro post detalho os riscos de cada uma delas.

Informações retiradas do E-Book O Estudo de Gêmeos de Bernardo Beiguelman, disponível para download no site da Sociedade Brasileira de Genética.